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quinta-feira, 8 de junho de 2017

Os novos rumos da DC Comics no cinema, o que esperar?

É inegável o raio de luz e esperança que o longa da Mulher Maravilha trouxe para o Universo Cinematográfico da DC Comics, com o resgate do otimismo e uma boa dose de referências ás HQs, os fãs mais assíduos da Detective Comics, podem respirar aliviados e aguardar um belíssimo horizonte para as futuras produções.
Um dos fatos que parece ter carregado o longa mais recente ao sucesso absoluto, vem da visão diferenciada da diretora, no caso da talentosa Patty Jankins. No incio de toda a construção deste universo, vale lembrar, que o intuito da Warner era trazer diversos nomes, e dar liberdade aos diretores para realizar seu trabalho. Entretanto a visão de Zack Snyder prevaleceu, o plano do visionário diretor de obras como 300 e Watchmen, foi o ponto de partida para toda a construção e a “linha” que os outros filmes deveriam seguir. Talvez o maior problema seja o tom que Snyder escolheu para o universo, algo soturno e sombrio, que em suma, não chegou a agradar totalmente os fãs, levando a duras críticas sobre o controverso Batman Vs Superman. O pânico instaurado na produtora após o considerável fracasso de um filme tão grandioso, levou a Warner a interferir diretamente em outra aposta arriscada do estúdio, Esquadrão Suicida. Entre três filme do mesmo universo, dois fracassos e um acerto médio, que foi O Homem de Aço, o estúdio recorre ao quadrinista Geoff Johns para colocar tudo nos trilhos. Enfim a fé no plano inicial é restaurada, o visual de Snyder é mantido, mas os ares otimistas e aventureiros, marcas registradas dos quadrinhos da editora, são resgatados para uma reinvenção do cinema de super herói. Se em um passado, não tão distante, tudo parecia estar perdido, nomes como Jenkins, Joss Whedon e James Wan, parecem dar uma nova cara ao universo.
Nitidamente não foi apenas o posicionamento do estúdio quanto a visão geral que foi alterada, o modo de vender o produto também mudou. Se em Batman Vs Superman, todo o terceiro ato do longa foi revelado nos trailers finais, esse não parece mais ser o caso. O novo posicionamento da Warner, prefere guardar o melhor para o espectador dentro da sala de cinema. Além disso, com Johns para manter o projeto dentro do estabelecido, interferências por parte de executivos e mudanças de última hora também ficam no passado.
Mas dentre todas essas novidades nas adaptações da DC para o cinema, talvez a que mais agrade os fãs, seja a busca por novidades. Depois de tantos filmes do Batman, uma possível para escalação de Joe Manganiello como o Exterminador e Josh Gad como o Pinguim, dão pistas sobre um roteiro que revele um lado mais detetivesco do Morcego nas telonas. E anos após aquela atrocidade no longa do Lanterna Verde, os rumores ainda apontam para um filme totalmente diferente do que esperamos. Talvez com Hal Jordan e John Stewart atuando juntos, quase como um Maquina Mortífera espacial, parece realmente promissor.
E se nada disso mexeu com você, saiba que o vindouro longa de Liga da Justiça, abrirá a porta para a exploração de um dos núcleos de personagens mais interessantes do selo. Uma saga escrita pelo mestre Jack Kirby, os Novos Deuses. A declaração final que comprava o comprometimento da Warner em construir o universo cinematográfico da Dc Comics, com base na melhor síntese do “o que é ser herói” nos quadrinhos.

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