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segunda-feira, 17 de julho de 2017

Fui ver Homem Aranha, veja o que achei


Finalmente a espera acabou, e nesse fim de semana fui ver o tão esperado Homem Aranha de Volta ao Lar. Após idas e vindas no cinema, acertos e erros, parece que o Amigão da Vizinhança, finalmente encontra seu “tom” nas mãos da Marvel, que entrega a melhor encarnação do personagem já feita.
A história parte diretamente da participação do herói em Guerra Civil, longa anterior que introduziu o personagem no Universo Cinematográfico da Marvel, mostrando o ponto de vista dele da batalha no aeroporto de Berlin, e como aquilo mudou completamente sua vida. Nas semanas que seguem, o Cabeça de Teia, espera ansioso por uma nova chance de trabalhar com os Heróis mais Poderosos da Terra, entretanto Tony Stark deixa claro que ele ainda não é um Vingador. É com a acensão de um novo vilão, que utiliza sucata das antigas batalhas dos Vingadores, para criar novas armar, que o herói vê sua chance de impressionar seu mentor e provar que pode ser um grande herói.
O maior acerto do longa esta em sua direção, Jon Watts, coloca Peter Parker em um de seus melhores momentos nas HQ, no colégio. A vida acadêmica, pouco explorada até então, exprimi uma relação direta com o expectador, afinal, quem não contaria as horas para sair da escola, vestir o uniforme e ir salvar o dia.  Neste momento saem de cenas crises ideológicas, aproveitada em produções anteriores, e entram problemas da adolescência, como paixões platônicas, bullying e fazer parte de um grupo, coisas que todos nós já passamos na juventude. Aqui, vale um destaque para o elenco, desde Laura Harrier, que faz Liz, a encantadora paixonite de Peter, até mesmo Jacob Batalon, que interpreta o deslumbrado melhor amigo. Para ambientar todo este clima colegial, o diretor, não esconde sua maior fonte de inspiração, John Hughes, as referências a filmes como Curtindo a Vida Adoidado e O Clube dos Cinco,  criam a atmosfera nostálgica perfeita.
Se antes a Marvel tinha um histórico, no minimo duvidoso, em relação ao aproveitamento de seus vilões, aqui o interprete acaba salvando o personagem. Não é segredo nenhum que o vilão escolhido para este longa é o Abutre, conhecido das HQs, o personagem traz uma estética fantástica ao longa. Toda a história do personagem é bem contada, entretanto a motivação não chega a convencer tanto assim. Se não fosse pela atuação impecável de Michael Keaton, creio que ficaria difícil realmente comprar a vilania do personagem.
Para os fãs de quadrinhos mais atentos, vale assistir ao longa com bastante atenção, diálogos e fotos ao fundo, podem render algumas surpresas e easter eggs interessantíssimos.
Chega a ser notável que a Marvel produziu, o que eu considero a melhor encarnação do Homem Aranha até hoje, de maneira simples, natural e sem muito esforço. Ao contrário de versões anteriores, aqui os produtores parecem saber exatamente o que os fãs queriam e como queriam. A tal “formula Marvel”, nunca caiu tão bem para um personagem como para o Amigão da Vizinhança, o equilíbrio entre uma leveza cômica e momentos de escolhas difíceis de Peter Parker, remetem ao sucesso do personagem na HQ e fala diretamente com o público.
Como é bom ver nosso herói voltando ao lar...

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